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Uma escola cristã em meio a tragédia de Petrópolis


O Instituto Metodista de Petrópolis, localizada numa das regiões mais afetadas pelas chuvas do dia 15 de fevereiro, abrigou alunos e colaboradores ilhados pela tempestade que vitimou mais de 100 pessoas.

Foto: IMEP - Alunos precisaram passar a noite na instituição.


Por Nycole Sabino Bahia A cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, viveu no último dia 15 uma das maiores tragédias naturais que já ocorreram no estado, em que fortes chuvas atingiram o município sem que nenhum alerta fosse acionado e, por consequência, toda população foi pega de surpresa. Segundo autoridades locais, mais de 100 mortes foram confirmadas e centenas de famílias foram acolhidas em abrigos improvisados.


Muitos comércios, igrejas e escolas foram severamente afetadas, bem como a Instituto Metodista de Petrópolis (IMEP) que, devido às condições, precisou tomar medidas emergenciais para proteger os seus alunos e familiares, além de colaboradores do turno vespertino.



O INÍCIO DA TEMPESTADE


Segundo a Professora Enir Pereira, diretora do Instituto Metodista de Petrópolis, alguns pais conseguiram chegar à instituição para buscar os seus filhos, porém, não tiveram como regressar para casa pois a chuva do final da tarde só aumentava.


A diretora afirma que sua equipe manteve a calma para controlar a situação e não causar desespero aos alunos – principalmente às crianças mais novas. E para evitar que os responsáveis impossibilitados de sair de suas casas entrassem em pânico, a equipe do IMEP informou que todos estavam bem e seguros por meio da agenda eletrônica.



O ALOJAMENTO E A SOLIDARIEDADE


Alguns dos alunos, pais e funcionários do Metodista de Petrópolis precisaram dormir no colégio. A diretora conta que as salas de aula se transformaram em quartos e destacou a solidariedade de moradores próximos, que contribuíram com roupas de cama e toalhas para banho.


Com o início de uma estiagem, Enir também relata que os funcionários foram aos comércios locais em busca de alimentos para os que permaneciam ilhados na instituição. Apesar do desespero durante o período em que permaneceram presos, a diretora do Metodista conta que foi proposto um momento de oração para que todos se acalmassem durante a tempestade – o que, segundo ela, de fato obteve resultado.



O RESULTADO


O Instituto Metodista de Petrópolis não foi atingido gravemente, explicou a diretora, apenas pequenas infiltrações consideradas normais de uma chuva forte. No entanto, alguns professores sofreram grandes perdas materiais, incluindo até mesmo a própria casa, mas todos estão bem fisicamente, relata a diretora do IMEP.


O Metodista suspendeu as aulas por hora e ofereceu auxílio aos que precisam, inclusive, servindo de apoio à comunidade junto à Catedral Metodista de Petrópolis, mantenedora da Instituição. O IMEP está recebendo e distribuindo doações.


“Como é o lema da igreja Metodista, uma comunidade missionária a serviço do povo, a escola tem essa mesma missão. Servir o povo, não somente nossa comunidade escolar, não somente nossos alunos, mas todos aqueles que nos procuram tendo necessidades”, finaliza a diretora Enir Pereira.





Foto: IMEP - Alimentação, cuidados de higiene e momento de oração para acalmar os alunos.



DOAÇÕES


A Catedral Metodista em Petrópolis publicou um vídeo em que o Pr Ewander Ferreira orienta como apoiar o trabalho feito pela igreja e o colégio.





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