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Colégio Batista Getsêmani é investigado por republicar vídeo que se opõe a ideologia de gênero


Pastor Jorge Linhares compareceu hoje (02/08) ao Ministério Público para dar esclarecimentos a respeito de vídeo com posição contrária a ideologia de gênero.


Pastor Jorge Linhares: foto reprodução



O Pastor Jorge Linhares, presidente do Colégio Batista Getsêmani, um dos mais tradicionais colégios cristãos de Belo Horizonte, foi intimado pelo Ministério Público de Minas Gerais para dar explicações a respeito de vídeo contrário a ideologia de gênero que foi republicado no Instagram da instituição.


A intimação do promotor Mário Konichi Higuchi Junior, segundo informações divulgadas por Jorge Linhares em suas redes sociais, pede esclarecimentos após denúncia por discriminação de identidade de gênero por causa da publicação.



VÍDEO DE LINHARES APÓS COMPARECIMENTO AO MP/MG





ENTENDA O CASO


O vídeo, repostado pelo Colégio no dia 18 de junho, tem como mensagem central “o meu Deus nunca erra”. Produzido em 2017, o vídeo é do canal “O Mundo de Otavio” e reafirma a posição cristã contrária a normalização da ideologia de gênero, em narração apresentada por crianças.


Ele foi republicado no Instagram do Colégio no contexto da polêmica campanha da rede Burger King, que usava crianças para comemorar o Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+.


"Nós demos uma resposta como instituição cristã que tem por base a Bíblia Sagrada. A nossa escola toda gira em torno de ensinamentos em prol da família”, afirmou Linhares.



Colégio Batista Getsêmani: reprodução



REPERCUSSÃO E APOIO


Jorge Linhares recebeu imediatamente diversas manifestações de apoio, em suas redes sociais, no meio político e de lideranças evangélicas.


A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional publicou nota que afirma que a decisão do MP/MG é ilegal, ressaltando o texto da Constituição Federal que diz ser inviolável a liberdade de consciência e de crença.


Já a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) também se pronunciou em nota. “Direitos que possibilitam a transmissão de ensino que esteja em conformidade com os valores que norteiam a instituição. Assim, a princípio, causa-nos estranheza a notificação encaminhada pelo Ministério Público, especialmente porque o vídeo em questão, ainda que expresse discordância quanto às teorias de gênero, não estimula qualquer conduta discriminatória”, afirma o comunicado.


A ANAJURE comunica que: (1) está em contato com o Colégio Batista Getsêmani; (2) seguirá monitorando os desdobramentos do caso; (3) e estará pronta para tomar as medidas cabíveis caso configuradas ofensas à liberdade de expressão e de consciência e crença”, finaliza a Associação.



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