Cento e noventa e oito estudantes conseguiram vencer as dificuldades durante a pandemia do Coronavírus e se formaram do novo Ensino Médio. São jovens de cinco estados brasileiros, de turmas que ingressaram em 2018 e concluíram o curso em dezembro do ano passado.
Eles fazem parte da primeira turma de formandos no curso de eletrotécnica de um projeto piloto implementado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Mais de 80% deles vieram de escolas públicas.
Um desse alunos é Ivo Cidrão, do Ceará, que já conseguiu emprego e diz ter realizado um sonho.
A estudante Júlia Guese, do Espírito Santo, também ficou satisfeita com o resultado.
O gerente executivo de educação do SESI, Wisley Pereira, relata que o mercado de trabalho está assimilando rapidamente os estudantes dos cursos técnicos.
O novo ensino médio permite que o estudante escolha a área de estudo com que tenha mais afinidade. Uma parte do conteúdo é do currículo comum, e a outra é direcionada a uma área técnica, que pode ser linguagem, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ensino técnico.
Durante os três anos de curso, os estudantes recebem até 1,8 mil horas de aulas dedicadas à Base Nacional Comum Curricular e, pelo menos, mais 1,2 mil horas dedicadas aos programas de formação de livre escolha.
Os 27 estados brasileiros aderiram ao Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio. Até o momento, mais de 4,1 mil escolas participam do programa, que já contemplou quase 2 milhões de alunos. As escolas de todo o país têm até 2022 para implementar o novo modelo.
(fonte: EBC - Empresa Brasil de Comunicação)
Commentaires